sábado, 21 de dezembro de 2013
Mengo e a briga com Luiz Antônio
Flamengo pode repetir o erro com o Canhotinha Gérson
Gérson Nunes foi um dos maiores jogadores do futebol brasileiro de todos os tempos. O Canhotinha de Ouro - titular absoluto da Seleção Brasileira e peça fundamental na conquista do tricampeonato mundial no México, em 1970 -, praticamente, começou sua carreira no Flamengo, apesar de ser Fluminense de coração. Lá foi destaque nos juvenis, chamando a atenção de todos pela qualidade de seu futebol, senso de colocação, lançamentos em profundidade milimétricas e excepcional batedor de faltas.
Ao ser alçado para o time titular, o técnico Flávio Costa tentou improvisá-lo na ponta esquerda do rubro negro e mais do que isso, transformá-lo em um auxiliar do lateral-esquerdo e veterano Jordan.
Foi em uma partida contra o Botafogo que a dupla Gérson-Jordan recebeu um vareio de bola do magistral Mané Garrincha e o futuro Canhotinha de Ouro teve a certeza absoluta de estar tendo seu futebol desperdiçado na Gávea. Entrou em rota de colisão com os dirigentes e acabou parando no rival Botafogo, no qual conquistou todos os títulos possíveis e impossíveis, fazendo parte de uma verdadeira seleção de futebol.
É claro que o volante Luiz Antônio está muito longe de ser um novo Gérson. Contudo, no limitado futebol brasileiro, onde os que começam a despontar rapidamente são vendidos para o exterior, o jovem atleta rubro negro conseguiu realizar um bom Campeonato Brasileiro sendo um dos destaques da equipe e contribuindo muito para que a equipe não fosse rebaixada.
De forma obediente, Luz Antônio que chegou ainda menino à Gávea, tendo a pele rubro negra, não se omitiu de atuar improvisado na lateral direita, quando Leo Moura se contundiu, ficando afastado por um bom tempo. Com muita garra e dedicação foi alçado a titular pelo técnico Jayme de Almeida que conhece bem o seu futebol desde as divisões inferiores do Flamengo.
Agora, o destaque do Flamengo na Copa do Brasil deste ano entrou na Justiça contra o clube, alegando uma dívida de prêmios e luvas desde 2011 e pedindo para ser liberado de graça. Com recente derrota no tapetão, na qual correu o risco sério de um rebaixamento, a diretoria do Flamengo vem tratando a questão de maneira pouca habilidosa - para se falar o mínimo - e corre sério risco de perder o seu craque.
Em vez de fazer uma avaliação minuciosa da questão, a diretoria tem preferido entrar em choque com o empresário do atleta e com ele próprio, criando condições para um impasse e saída do jogador que inclusive, anteriormente, chegou a ser colocado como moeda de troca na contratação do volante Elias.
Sentar na mesa de negociações com Luiz Antônio e verificar o que realmente está acontecendo seria o ideal, mas, a direção do Flamengo parece estar gostando do impasse e até dirigentes da área financeira se manifestam sobre o assunto colocando mais lenha na fogueira.
O mau trato com a prata da casa pode trazer sérios prejuízos ao Mengão. É bom torcer para que Luiz Antônio não acabe em General Severiano, repetindo a velha história do passado.
Fluminense na hora do desmanche
O fracasso no Campeonato Brasileiro deste ano ao que parece está ocasionando o desmanche da equipe do Fluminense. O primeiro a partir foi o volante Edinho, contratado pelo Internacional de Abel Braga, o técnico vitorioso no tricolor, mas que foi o primeiro a sentir o desgaste da equipe e cair fora.
Para quer o desmonte não seja radical, o Fluminense admite ceder alguns dos atuais jogadores para manter Rafael Sobis, um dos poucos que sobreviveram da tragédia de 2013, no elenco. Mas, há membros da diretoria que preferem se desfazer de Sobis sob a alegação de que seu futebol não combina com o do ídolo Fred. Internacional, Palmeiras, São Paulo e Botafogo estão de olho grande no Sobis que parece estar sendo esnobado por parte dos dirigentes tricolor.
Botafogo aposta na experiência
Montar uma equipe de jovens, mas calcada na experiência de alguns craques como Seedorf é a meta do Botafogo para 2014. Por isso, o alvinegro foi trazer para o seu elenco o veterano Jorge Wagner, de 35 anos. O meia vinha atuando no Kashiwa Reysol, do Japão, centro esportivo, que, por enquanto, quem tem um olho é rei.
Dinamite perdido que nem buscapé
Diante do enorme vexame que foi a temporada de 2013, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, ainda sonha em reviravolta no tapetão tentando reverter o que foi impossível realizar em campo com uma equipe das mais limitadas dos últimos anos. Dinamite agora estuda a possibilidade (talvez jogando para a plateia) de entrar na Justiça Comum, com o objetivo de reverter a goleada por 5 a 1 para o Atlético Paranaense, em virtude da pancadaria entre baderneiros em Joinville.
Dinamite na certa vai precisar de um excelente advogado. Melhor seria se providenciasse um goleiro para a temporada de 2014.
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