quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
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Mauricio Figueiredo
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Casablanca: um filme que o Galo não viu
Durante a Segunda Guerra Mundial, muitos fugitivos tentavam escapar dos nazistas por uma rota que passava pela cidade de Casablanca. O exilado americano Rick Blaine (Humphrey Bogart) encontrou refúgio na cidade, dirigindo uma das principais casas noturnas da região. Clandestinamente, tentando despistar o Capitão Renault (Claude Rains), ele ajuda refugiados, possibilitando que eles fujam para os Estados Unidos. Quando um casal pede sua ajuda para deixar o país, ele reencontra uma grande paixão do passado, a bela Ilsa (Ingrid Bergman). Este amor vai encontrar uma nova vida e eles vão lutar para fugir juntos.
O fim do filme é inesperado, o mocinho não termina com a mocinha.
Este clássico do cinema mundial foi esquecido pelo Atlético Mineiro. No primeiro tempo, o Galo teve oportunidade de matar o jogo, mas Jô (sua vaga na equipe do Felipão precisa ser melhor avaliada) perdeu dois gols decisivos e Fernandinho (apenas um ciscador) perdeu outro feito. Resultado, no fim do primeiro tempo, a equipe do Raja Casablanca partiu pra cima e dominou o jogo, deixando claro que o Galo corria grande perigo.
No segundo tempo, o esperado não fez qualquer surpresa. O Casablanca abriu o marcador aos 9 minutos. O Galo reagiu aos 16 com magistral cobrança de falta de Ronaldinho Gaúcho. O técnico Cuca fez as substituições certas, tirando o ineficiente lateral direito e também o meio campo Josué (que já foi da Seleção Brasileira, acendendo o sinal de alerta para a importância de termos atletas mais qualificados nesta posição). Além de errar muitos passes, o Atlético achava que poderia reverter o placar, mas nos minutos finais, quando tinha a vantagem de melhor se equilibrar na prorrogação, o Galo errou mais uma vez permitindo tomar o segundo gol no contra ataque, obrigando o zagueiro Rever a marcar um pênalti que dessa vez o São Vitor nada pôde fazer.
Na base do desespero, o Galo tentou ir à frente, mas acabou sendo surpreendido com um terceiro gol, depois da bola ter batido no travessão.
O filme Casablanca, clássico de Michael Curtiz, vencedor de Oscar, em plena Segunda Guerra Mundial, lançado em 7 de dezembro de 1942, tem a importante lição de que o final esperado muitas vezes pode surpreender. O Galo acreditava que iria fazer a final com o Bayern, no sábado, mas tinha um Casablanca no caminho e como diz o clássico musical Eu e a brisa, de Johnny Alf: "Fica, oh! brisa fica, pois talvez quem sabe o inesperado faça uma surpresa..."
E para completar, o Cuca vai embora para a China.
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