sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Moicano cada vez melhor: o penteado é claro

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O FUTEBOL É O MESMO
                                       MAS O CABELO CONTINUA LINDO

Além de não ter ataque, o Botafogo mostrou grande fragilidade defensiva no jogo contra o São Paulo, deixando doido o goleiro Jeferson, com os bombardeios do adversário e atônito os zagueiros, especialmente, o zagueiro Fábio Ferreira (foto), o mais rídiculo moicano do futebol brasileiro. O penteado que deve levar mais de uma hora para ser elaborado, bem que poderia ser substituído por aulas extras de cobertura, antecipação e cabeceio, com um melhor aproveitamento do tempo.

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Barcelona: gol de placa no Alemão

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MAURICIO FIGUEIREDO


Como nas velhas peladas jogadas em terreno baldio (para os mais novos - eram áreas existentes nos bairros em que a criançada livremente aproveitava para jogar bola, soltar pipa (era uma pequena armadura de papel levantada aos céus por uma linha), jogar bola de gude (eram pequenas esferas de vidro que se fazia rola na terra), a Fundação Barcelona, com a utilização de uma cartilha, está resgatando no Complexo do Alemão, a máxima de que "o importante é competir". Desse modo, nas peladas, o jogador quando comete uma falta é o primeiro a levantar a mão acusando a infração. Não é preciso juiz. O manual ensina valores éticos e morais à criançada.

Mesmo entre adultos, jogar bola sem a presença de um juiz improvisado sempre foi prática comum. Com o advento do "espírito competitivo", em que ganhar sempre passou a ser mais importante que se divertir, a colocação de um árbitro passou a enfeiar as diversas peladas ainda disputadas em vários cantos. Nas "escolinhas de futebol" de muitos clubes, criou-se a mentalidade de ensinar ao menino as malandragens de cair na área simulando pênalti; cair a toda hora imitando o Neymar, simulando falta; cair no chão pedindo cartão amarelo ao juiz; xingar o adversário e mesmo o companheiro de time; bancar sempre o homenzinho em miniatura; parar a jogada de qualquer forma, mesmo que isso significa atingir a canela do adversário. E, sobretudo, ganhar de qualquer jeito, de qualquer forma, pois vergonha desonrosa é perder.


A Fundação Barcelona, em parceria com a Fundação Mapfre e a Secretaria de Esporte e Lazer da cidade do Rio de Janeiro com a criação da Vila Olímpica Carlos Castilho, no Complexo do Alemão, lançaram o programa Fut Net. A intenção do projeto é inserir valores de cidadania, coletividade e respeito ao próximo através do futebol. Lá a meninada aprende que vencer de qualquer jeito é o caminho mais curto para acabar sendo derrotado na vida.

São quase 400 crianças atendidas pelo projeto. Um gol de placa do Barcelona que deveria ser imitado por muitos clubes e associações esportivas brasileiras, e, principalmente pelas escolas. As lições são simples, mas fundamentais: "Com licença; me desculpe. Bom-dia colega; posso ajudar; Você precisa de alguma ajuda...

Uma cartilha de cidadania que deveria ser distribuída a todos os brasileiros. A começar por Brasília.


Foto: Messi, mas que um craque é preciso se formar um cidadão

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Feola: saudades do técnico que dormia no banco

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MAURICIO FIGUEIREDO

A Seleção Brasileira voltou aos gramados da Suécia 54 anos depois da nossa primeira conquista de uma Copa do Mundo. Foi um repeteco do que aconteceu em 1958, com os anfitriões usando camisa amarela e calções azuis e os brasileiros com a camisa azul e calções brancos, meias azuis.

Um repeteco em termos: em 58, o mundo ficou encantado com o futebol mágico, envolvente e artístico dos brasileiros. Vencemos e convencemos, derrotando os suecos por 5 a 2, com show do menino Pelé, em seu 17 anos, e do magistral Mané Garrincha.

Uma equipe contando com Zito e Didi no meio campo. Mestre Didi - o inventor da folha seca, estilo até hoje adotado pelos grandes cobradores de faltas pelo mundo a fora. Didi, Valdir Pereira, que ensinou a todos que quem corre é a bola.

Vavá, no comando do ataque, chamado o Leão da Copa. Zagallo o formiguinha com seu futebol eficiente e tático, compondo o esquema 4-3-3, com eficiência na hora de defender e na de ataque. Nilton Santos, o lateral esquerdo - enciclopédia da Copa.

A zaga com Orlando Peçanha e sua indiscutível categoria, formando dupla com Hideraldo Luiz Beline, que foi o inventor do modelo de se erguer a taça, atendendo a pedido dos fotógrafos da ocasião e cujo gesto passou a ser repetido por todos os demais capitães.

No gol o calmo e eficiente Gilmar dos Santos Neves e na lateral direita o extraordinário Djalma Santos, que apesar de só ter jogado uma partida acabou escalado na seleção da Copa.

Mas a figura enigmática chamava-se Feola, consagrado técnico com muitas vitórias e conquistas no futebol brasileiro.

O gordo Feola com sua obesidade gritante tinha a genialidade de não complicar. Sabia ouvir e sabia fazer as modificações na equipe na hora certa. Teve a coragem de lançar Garrincha e Pelé, colocando-os no lugar de Joel e Dida.


Era uma época em que o Brasil jogava por música. E, o povão de gozação começou a dizer que Vicente Feola dormia no banco.

Evidente injustiça com um grande técnico.

Mas, se verdade fosse, não seria nada demais, pois era um time que jogava e brilhava apenas com a habilidade de seus jogadores.

Dessa vez, contra a fraca Suécia, o Brasil fez o seu arroz com feijão.

Ainda não dá para Mano Menezes dormir no banco.
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domingo, 12 de agosto de 2012

Ousar vencer, o caminho da vitória

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O Brasil viu escapar pelas mãos a grande oportunidade de conseguir, pela primeira vez, a conquista de uma medalha de ouro no futebol em jogos olímpicos. Partida terminada e surgem muitas alegações. A equipe mexicana era mais organizada que a nossa. Os mexicanos se preparam há três anos. Eles realizam melhor planejamento, etc e tal. Mera desculpas.

Muitas coisas em relação aos mexicanos são verdadeiras, mas elas não justificam o fato de o Brasil, um país com milhares e milhares de excepcionais jogadores (basta se ver que somos grandes exportadores de atletas para todos os lugares do mundo, a começar pelos grandes centros futebolísticos como Inglaterra, Itália, Espanha e agora o mundo árabe e Japão) não conseguir armar uma seleção, em qualquer categoria, que como no passado era vista como o time imbatível ou quase.

Não há como deixar de atribuir a responsabilidade do resultado ao técnico Mano Menezes. Ele incorreu no velho erro de muitos treinadores brasileiros. Optar por uma escalação mais defensiva e ficar esperando que o talento do jogador brasileiro, como Neymar, resolva a parada. Mas, isso não vem acontecendo há muito tempo, principalmente nas partidas decisivas. Foi dessa maneira que fomos eliminados da Copa América.

O Brasil enfrentou o México colocando Leandro Damião isolado no comando do ataque, com Neymar flutuando pelo campo. Até um meio campo ofensivo como Oscar apareceu no jogo exercendo missões defensivas e o menino Alecsandro sumiu da partida.

A opção brasileira passou a ser os limitados cabeças de área (limitados, diga-se de passagem para funções ofensivas) Sandro e Rômulo e só por volta dos 30 minutos do primeiro tempo, quando já tinha tomado um gol relâmpago no início do jogo é que o técnico Mano Menezes mexeu na equipe colocando em campo o poderoso Hulk. Não é um jogador excepcional, mas já aos 35 minutos deu um chute perigoso ao gol adversário, coisa que não estavamos conseguindo fazer.

Mano Menezes contava com muitas opções ofensivas no banco, como Alexandre Pato e o Lucas (ex-São Paulo) que acaba de ser vendido para o exterior, em uma das maiores transações financeiras do futebol brasileiro.

Em uma decisão, uma equipe que leva um gol logo no início da partida tem de ter condições plenas para reagir e reverter o marcador. Ficamos sonhando então com a possibilidade do empate e levarmos o jogo para a prorrogação e quem sabe para os pênaltis.

Ao contrário disso, o México nos contra ataques acabou sendo muito mais perigoso. Nosso técnico perdia tempo discutindo com o quarto árbitro, implorando ao juiz para que desse cartões ao time adversário e o tempo foi passando e o ouro escorrendo por nossas mãos.

Na maioria das vezes, ousar vencer é o caminho para a vitória.

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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Olimpíada: Até o Kiko ganha medalha

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Tudo no mundo evolui. Os jogos olímpicos em Londres são a prova de que o critério de pontuação precisa ser modificado. Há esportes considerados nobres e que possuem grande atrativo para o público, enquanto outros parecem fazer parte da festa, em virtude de algum bom padrinho. Não é justo que esportes coletivos como o futebol, o voleibol, o basquetebol, bem como as provas de natação e atletismo acabem tendo o mesmo valor do que a disputa do tiro ao alvo, esgrima, bola de gude, peteca, equilíbrio no cavalo, entre outros ainda menos importantes.

Isso faz que haja uma distorção ainda maior, quando a equipe de esportes nobres conquista uma medalha de prata e de bronze de maneira árdua, enquanto o atleta da peteca volta para casa orgulhoso que nem o Kiko, do Seriado Chaves, com a sua medalha de ouro no peito tendo o mesmo valor da turma do vôlei ou do basquete.

Todo o esporte tem o seu valor. Mas não resta dúvida que os 100 metros rasos vencidos por Usain Bolt acabam empolgando mais do que o tiro certeiro do campeão de tiro ao alvo.

É hora de mudar os critérios de pontuação.



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domingo, 5 de agosto de 2012

Roberto Carlos: nunca ajeite as meias na hora da decisão

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Há quem jure que o lance não existiu. Mas no subconsciente da maioria dos torcedores brasileiros, a eliminação do Brasil na Copa do Mundo de 2006, quando o lateral-esquerdo Roberto Carlos teria dado condições de jogo ao francês Thierry Henry, não fazendo a linha de impedimento, preocupado em ajeitar as meias, é o que ficou registrado. Como ocorre às vezes, a imagem da televisão, devido ao ângulo não é bem precisa. O que se vê de relance é o lateral mexendo na meia, mas sem que se possa garantir que houve falha na marcação.

Ser eliminado pela França, no entanto, foi inaceitável para o orgulho futebolístico nacional. E o bode expiatório passou a ser um só: Roberto Carlos da Silva Rocha, nascido em Garça, em 10 de abril de 1973, que decidiu pendurar as chuteiras no último dia 1º de agosto.

Em qualquer lista que se faça sobre os maiores laterais-esquerdos do futebol brasileiro de todos os tempos, certamente que o talentoso jogador que brilhou em campos nacionais e no exterior terá seu nome citado. Mas, como muitas vezes acontece, Roberto Carlos parece que acabou adquirindo maior consideração no exterior, tanto que de imediato passou a exercer a função de diretor de Futebol do Anzhi Makhachkala, da Rússia, o último clube de sua carreira. Ele antes trabalho como auxiliar técnico do clube.

Um dos problemas de Roberto Carlos, que talvez tenha feito dele o bode expiatório da eliminação brasileira para a França, foi o fato de nunca ter passado uma imagem simpática tanto para a mídia como para o público, especialmente os das equipes adversárias. É o que no jargão futebolístico se chama de “marrento”.

O grande fato é que ninguém sem talento para o futebol consegue ser titular absoluto na lateral-esquerda da seleção durante as Copas de 1998, 2002, quando fez parte do elenco pentacampeão mundial.

Mas, com apenas 1,68cm de altura sobrou pra ele a missão de impedir as ações do mais alto francês Thierry Henry, que resultou na eliminação do Brasil.
A grande lição que deixa para todos, inclusive fora do esporte é a de que, na hora decisiva não se deve de modo algum ajeitar as meias.

O mundo está sempre a espera de um culpado para as grandes derrotas.


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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Olimpíadas: o ouro faz muita diferença

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                                                                           Gabriellle Douglas mostra a força do ouro



Nas Olimpíadas a conquista do ouro tem um grande peso em termos de classificação. Na sexta-feira, 3, o Brasil amarga a 18ª colocação na competição. Mas há o seguinte detalhe: a 13ª colocada, Holanda, possui um total de seis medalhas, das quais 2 de ouro, 1 de prata e 3 de bronze, enquanto os brasileiros estão com 4 medalhas, sendo 1 de ouro, 1 de prata e 2 de bronze.

 Se ganharmos mais duas medalhas de ouro e o Japão, que está em 12º (2 de ouro, 6 de prata e 11 de bronze); a África do Sul empatada com o Cazaquistão (ambos com 3 medalhas de ouro e nada mais) daremos um salto para o décimo lugar isolado.

O que conta em termos de colocação é o ouro. A Grã Bretanha, por exemplo, ocupa a quinta colocação porque tem 5 ouros, 6 pratas e 4 bronze, com 15 medalhas. Já a Alemanha vem em sexto porque parou em 4 ouros (mesmo número da Itália – em sétimo). O quarto lugar da França é garantido pelas 6 medalhas de ouro obtidas, mas perde para a Coreia do Sul que com 7 medalhas de ouro fica no terceiro lugar.

Como ocorre no mundo real (economia e outras áreas), a China ocupa o primeiro lugar com 18 ouros, mesmo número dos Estados Unidos, mas vence no critério de desempate por ter obtido 11 pratas contra 9 dos norte-americanos.

Nesse aspecto, os Estados Unidos com 10 medalhas de bronze soma 37 medalhas, pois os chineses só possuem 5 de bronze.

Mas, nas Olimpíadas é muito difícil o bronze entrar no desempate. Esse quadro só mudaria se houvesse empate em ouro e em prata.

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