A derrota do Atlético Mineiro para o Raa Casablanca, nas semifinais do Mundial do Clube, mostra claramente que o "rei" do futebol brasileiro está nu. A fragorosa goleada sofrida pelo Santos por 8 a 0 na disputa contra o poderoso Barcelona de Messi e companhia não foi o bastante para acender a luz vermelha advertindo sobre nossa fragilidade futebolística.
Há anos que o futebol brasileiro atua como mero exportador de jogadores para as mais diversas praças do mundo, desde as mais importantes como as europeias como as secundárias como a asiática, entre outras. Apesar de sermos a sexta economia do mundo, o Brasil não consegue ter uma estrutura em termos de futebol que assegure maior poderio financeiro aos seus principais clubes.
Um exemplo disso é o fraco Campeonato Brasileiro que em sua série A, cada vez mais os clubes se nivelam em baixa qualidade futebolística e os atletas que, por ventura, se destacam na competição são vendidos a preço de banana para o exterior.
A derrota do Atlético Mineiro de forma vergonhosa para o Casablanca não pode sequer ser considerada uma zebra. Ela mostra apenas a prepotência que temos mantido ao achar que nossos times de futebol possuem condições de derrotar facilmente adversários estrangeiros. Reduto de atletas inexperientes ao lado de veteranos talentosos, mas sem o poder decisivo do passado devido ao próprio peso da idade, o futebol pentacampeão do mundo, no plano interno, tropeça em sua própria desorganização. Não é à toa que a própria seleção brasileira tem por base uma verdadeira Legião Estrangeira. O futebol caseiro precisa de uma reviravolta urgente.
Fernandinho: auxiliar de juiz
Uma velha mania de jogadores brasileiros entrou em campo na partida Atlético x Casablanca, o ciscador Fernandinho - que deve se achar o novo Garrincha -, a cada trombada recebida do adversário se levantava com o braço erguido cobrando do juiz a aplicação do cartão amarelo para o adversário. Deu sorte, dele mesmo, pela arrogância, não ter sido contemplado com o cartão.
Adeus Seleção Brasileira
O golaço de falta de Ronaldinho Gaúcho na partida contra o Casablanca ainda é muito pouco para quem almeja retornar à seleção brasileira. Visivelmente fora de forma, ele errou seguidamente passes, sobretudo no segundo tempo, quando começou a aparecer mais para o jogo. Outro que deve ter assinado seu atestado de óbito foi o pesadão zagueiro Rever.
Marcos Rocha: falso Djalma Santos
Lateral limitado, mas que no futebol brasileiro chegou a dar a ilusão de que poderia ter uma vaga na seleção brasileira, Marcos Rocha é o exemplo típico de milhares de jogadores brasileiros que apesar do pouco futebol possuem a arrogância que nem mesmo craques verdadeiros possuíam. Ao ser substituído pelo técnico Cuca devido ao seu péssimo rendimento em campo deixou o gramado xingando o treinador, além de mostrar desapreço com seu próprio substituto, que, em menos tempo fez mais do que ele durante toda a partida.
Flamengo se reforça com o velho Leo
Na falta de maiores valores
internamente, o Flamengo renovou por um ano o contrato do veterano
lateral-direito Leo Moura, sonhando com o sucesso na Libertadores. A
prioridade está sendo dada a manter as melhores peças do atual elenco e
só depois pensar em contratações pontuais.
Fogão segue o caminho do Mengo
O Botafogo resolveu seguir a fórmula vitoriosa do Flamengo, deixando, no momento, um pouco de lado os técnicos medalhões, resolvendo apostar na prata da casa. O posto de técnico da equipe profissional caberá a Eduardo Hungaro, que vinha dirigindo os juniores.
Santos quer Diego
Dos clubes grandes brasileiros, um dos que mais se movimentam para a renovação do elenco é o Santos. Depois de Leandro Damião, a equipe da Vila quer repatriar o meio campo Diego. Só falta trazer Robinho de volta.
"Fica, oh! brisa fica, pois talvez quem sabe
o inesperado faça uma surpresa..."
Eu e a brisa, Johnny Alf
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