terça-feira, 15 de outubro de 2013

Felipão vai chamar atacante EspanholBrasuca

DIEGO COSTA
COLOCA  CBF
CONTRA PAREDE

Algo comum no mundo globalizado (a seleção russa de futebol de salão é praticamente formada por atletas brasileiros), o futebol se a Fifa não tomar cuidado (ou se achar interessante) também poderá virar uma competição de países mesclados por cidadãos do mundo. No caso do Brasil, a ameaça vem do artilheiro do campeonato Espanhol, Diego Costa, do Atlético de Madrid, que pretende se nacionalizar espanhol para atuar pela equipe de Iniesta e companhia, caso não tenha oportunidades reais na seleção Brasileira de Felipão.

Para não correr o risco de uma final de Copa de Mundo ou outro confronto, durante a competição, na qual Diego Costa possa ser escalado contra o Brasil, podendo marcar o gol de nossa eliminação, a CBF comunicou a Fifa que o atleta já vestiu a camisa canarinho por duas vezes. Mas isso não é o bastante em um mundo no qual outros interesses acabam pesando, principalmente em favor dos europeus. Dessa forma, Felipão na próxima convocação deverá convocar Diego Costa que, certamente, será brindado por seus empresários para ser garantido definitivamente no grupo, pois, o técnico da Espanha, Vicente del Bosque, já mostrou interesse em convocá-lo.

Diego Costa nasceu em Lagarto, no Sergipe, em 7 de outubro de 1988, mas estreou no futebol em 2006 pelo Braga de Portugal, no ano seguinte foi contratado pelo Atlético de Madrid. Depois de cinco anos vivendo na Espanha obteve o direito da dupla cidadania.

Na partida amistosa contra Zâmbia, na China, o caminho para a convocação de Diego Costa ficou facilitado devido a fraca atuação de Alexandre Pato sacado pelo técnico Felipão no retorno para o segundo tempo. O reserva imediato do titular Fred, do Fluminense, contundido, Jô também não tem tido um desempenho que inspire confiança. O próprio Fred, alvo de muitas contusões, necessita de uma verdadeira sombra para a posição e nesse aspecto, com grande vigor físico e técnica Diego Costa poderá ser beneficiado. Além de tudo tem mais uma vantagem: atuar no exterior passou a ser maior garantia de convocação para a Seleção Brasileira.

A alegação brasileira de que Diego Costa  já jogou pela seleção canarinho poderá não ser levada em conta pela Fifa. No passado, há o exemplo de Mazzola que atuou pelo Brasil na Copa do Mundo em 1958, marcando o primeiro gol brasileiro na campanha da Suécia, mas acabou sendo substituído depois por Vavá do Vasco da Gama.

No Mundial seguinte, em 1962, no Chile, Mazzola, nascido em Piracicaba, São Paulo, com nome de José João Altafini, para não ser reserva de Vavá novamente e por já estar atuando na Itália, aproveitou o fato de ser neto de italianos e disputou a Copa usando o nome Altafini, para não coincidir com antigo ídolo italiano Mazzola da década de 40.

Mais recentemente, sob o comando de Felipão, Deco que encerrou a carreira no Fluminense e Liedson aproveitaram a brecha e se naturalizaram português, disputando a Copa do Mundo por aquele país.

Agora, o EspanholBrasuca Diego Costa colocou a CBF contra a parede. (Mauricio Figueiredo)


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