Bicho papão perde no Mineirão

Como dizia o profeta, futebol é uma caixinha de surpresa e por isso, o poderoso Cruzeiro - líder absoluto e isolado do Campeonato Brasileiro com larga margem de pontos sobre os demais - acabou sendo surpreendido em pleno Mineirão, diante de seus 40 mil torcedores, ao ser derrotado pelo combalido São Paulo por 2 a 0. A vitória dos paulistas manteve o Vasco na zona de rebaixamento, apesar dos cruz-maltinos terem vencido o Fluminense, em Santa Catarina, por 1 a 0.

BOTAFOGO

Depois de estar descendo, inexplicavelmente, a ladeira, o Botafogo voltou a vencer no Brasileiro, derrotando, de virada, o lanterna Náutico, na Arena Pernambuco, por 3 a 1, com boa participação do holandês Seedorf. A meta agora é lutar para ficar no G4, pois a conquista do título ficou remota, em virtude do distanciamento do Cruzeiro.

FLUMINENSE

O sinal de alerta voltou a ser aceso para o Fluminense. Depois de sensacional arrancada na tabela, os tricolores esbarraram, em Santa Catarina, com o Vasco, sendo derrotado por 1 a 0. Com isso, a equipe voltou ao bolo de times que ficam próximo da zona de rebaixamento. Como se tratou de um clássico e teve o desfalque do técnico Luxemburgo no banco, cumprindo punição, a esperança é de que o Fluminense volte a decolar.

FLAMENGO

O Flamengo volta a campo nesta quinta-feira, às 21 horas, no Maracanã, diante de sua torcida para enfrentar o Internacional. A expectativa é em torno de uma boa vitória, a fim de a equipe se afaste da zona de rebaixamento. A grande dúvida é a escalação do novato Frauches que há muito tempo não realiza uma partida oficial e a defesa rubro-negra é o ponto mais frágil da equipe.

SELEÇÃO

 No treino da seleção brasileira, que atual no sábado, às 8h da manhã, contra a Coreia do Sul, no World Cup Stadium, a preocupação do técnico Felipão passou a ser Neymar, que foi retirado de campo depois de levar uma cassetada de Hernane, na disputa de bola. De qualquer forma, é tempo do técnico realizar uma partida sem o craque do Barcelona, a fim de verificar como a equipe se comporta. A dependência do Brasil, em torno de Neymar, acaba sendo ruim para a seleção que deve ou deveria ter uma série de opções para ser escalada.