"Fiquei imaginando como seria caminhar aqueles últimos quarenta metros até a cadeira elétrica, sabendo que iria morrer ali. Aliás, como seria ser o homem que teria que afivelar o condenado na cadeira, ou ligar a chave de força. O que um trabalho como esse retiraria de alguém? Ou, mais horripilante ainda, o que poderia lhe acrescentar?" (Stephen King)
O mestre do terror Stephen King descreve bem a situação típica que se encontra o Vasco da Gama no Campeonato Brasileiro. Na reta final, a equipe da colina ocupa a 18ª posição, estando na zona de rebaixamento, com 38 pontos. O primeiro clube da zona de degola é o Coritiba, com 41 pontos. Isso significa que mesmo vencendo neste sábado, no Maracanã, às 19h30, o campeão da competição Cruzeiro, o Vasco não sairá da área de rebaixamento, pois o primeiro time fora da zona maldita é o Bahia com 42 pontos.
A situação do Vasco é complicadíssima. Além do Cruzeiro, os próximos adversários serão o Náutico, lanterna da competição, com ridículos 17 pontos, no dia 1º de dezembro, às 17 horas, no Maracanã e no encerramento do Brasileiro, dia 8 de dezembro, contra o Atlético Paranaense e muito difícil compromisso fora de casa.
O Bahia que é a equipe fora da zona de rebaixamento a ser derrubada terá como adversários a Portuguesa, em casa; o Cruzeiro, fora; e o Fluminense, em casa.
As chances do Vascão seria a de vencer o Cruzeiro, chegando a 41 pontos e torcer para um revés do Bahia contra a Portuguesa, Cruzeiro ou Fluminense. Se der a sorte de ver o Bahia perder para a Portuguesa, se fixando em 42 pontos, e com a vitória contra o Cruzeiro, restaria a expectativa de nova derrota baiana contra o Cruzeiro e a vitória do Vasco, em casa, contra o Náutico, com isso, saindo da zona de rebaixamento com 44 pontos. Resta, no entanto, combinar com os baianos.
Além disso, terá de torcer, também, para que uma possível queda do Bahia, não acabe beneficiando apenas o Coritiba, que está, no momento, três pontos acima do Vasco. Os paranaenses têm como adversários o Internacional, fora; Botafogo, em casa; e São Paulo, fora.
Como foi dito: é preciso esperar por um milagre.
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