TÉCNICO NO BRASIL
É EMPREGO TEMPORÁRIO
É comum, normalmente, quando o técnico é um medalhão, em sua chegada ao novo clube falar em realização de um trabalho de longo prazo. Uns vendem a ilusão de que vão controlar os fraldinhas, dentes de leite e todos demais segmentos do clube. Além de técnicos serão super gerentes e darão pitaco na construção do Centro de Treinamento, contratação de novos atletas e por aí vai. Normalmente são feitos contratos com duração de dois anos e com multa rescisória alta para mostrar que os dirigentes confiam no novo treinador.
Mas de verdade, ao contrário do futebol europeu, por exemplo, o brasileiro não tem lugar para esse tipo de sonho. O campeonato espanhol, português, alemão ou italiano possuem poucos clubes aptos a conquista dos principais títulos, pois os demais são mero coad uvantes. Nenhum técnico desses times, que só fazem figuração, dificilmente acabam com seus cargos em risco. Mesmo assim, muitos clubes europeus começam a entrar no modelo brasileiro (afinal de contas foram cinco títulos mundiais) e não estão mais dispostos a manter seus técnicos quando as derrotas começam a acumular.
Com a queda de Abel, no Fluminense, 10 técnicos dançaram nessas primeiras 9 rodadas do Brasileirão (entre os quais nomes famosos como Luxemburgo, Murici Ramalho ou Nei Franco),
mostrando que nem dirigentes e muito menos os torcedores têm paciência com derrotas seguidas de seus clubes, sobretudo quando há o risco de ocorrer um rebaixamento, comprometendo ainda mais as combalidas finanças. Ao contrário do futebol europeu, em muitos casos, uma queda para a segunda divisão pode ser fatal para um grande clube, caso não sur
A bola vai rolar e mais técnicos deverão cair. É apenas uma dança da cadeira e, normalmente, os de mais prestígio logo encontra uma colocação. Em alguns casos, para alguns técnicos esse esquema, aparentemente, de insegurança, não deixa de ser um grande negócio.
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