O VIZINHO DO SAMPAIO - Conheci o Jorge Nunes na redação do O Povo. Ficamos amigos, muito mais do que pelo futebol, sendo ele vascaíno e eu flamenguista, mas pela infância em comum em bairros vizinhos. Ele criado no Sampaio e eu no Riachuelo. Às vezes, nos encontrávamos próximos da Rua do Riachuelo, no Centro, e além do futebol, o assunto principal era recordar as histórias do Sampaio. Ele conhecia a Vila Teresa Cristina, onde minha vó Iracema morou e fazia menção também a Dona Ivonete, com seus filhos, sendo um deles o Jorge, com o qual estudei no início do antigo ginasial. Falávamos muito dos campos de futebol da região que acabaram sumindo dando lugar à especulação imobiliária. A grande característica do Jorginho era a sua espontaneidade. Faz muita falta ao rádio e a própria vida, às vezes levada excessivamente à sério, desconhecendo que a alegria é a que a torna mais divina, como ensinava o vizinho do Sampaio. (Mauricio Figueiredo) |
sábado, 1 de fevereiro de 2014
Jorge Nunes: o vizinho do Sampaio
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