Além dos cortes por contusões e convocações precipitadas e pouco explicáveis como a do veterano Kaká, de 35 anos, em fim de temporada no futebol norte-americano, a seleção brasileira foi pega por mais uma surpresa: o volante Luiz Gustavo pediu dispensa, alegando problemas familiares.
O grande fato é que Luiz Gustavo, remanescente da Copa de 2014, não figura como o tipo de jogador indispensável à seleção. Pelo contrário, o mérito está em jogar no futebol alemão, o que para a visão caolha de muitos, inclusive do atual técnico da seleção, é motivo de sobra para que tenha melhor cotação que outros jogadores muito melhores que eles, mas que simplesmente atuam no próprio Brasil.
Em outra posição, somente agora um jogador especial como Ganso retorna a seleção, depois de ter sido preterido na convocação inicial e mais recentemente pelo veterano Kaká, que como Robinho foi banco no Milan.
Há algo de errado nas convocações do técnico Dunga, a começar pela preferência aos estrangeiros em fim de temporada no futebol europeu, enquanto os jogadores do país estão em pleno início de atividade e em melhor forma física e técnica.
A partida contra o Panamá deixou claro que Luiz Gustavo está longe de ser o volante ideal para figurar como titular da seleção brasileira. Com jogadores, um pouco mais talentosos, a equipe acabou rendendo mais.
O que, no entanto, começa a pesar no elenco, com tantos cortes e indefinições do treinador, é se realmente vale a pena se expor no barco do comandante Dunga.
David Luiz e Tiago Silva foram sacados dos convocados. O goleiro Jefferson de titular absoluto deixou sequer de estar entre os três convocados. Fatos como esses geram uma certa insegurança.
Em horas como essas, o melhor é fazer como Luiz Gustavo, aproveitar e dizer que está com problemas familiares e precisa trocar a lâmpada da cozinha de casa.
quinta-feira, 2 de junho de 2016
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Luiz Gustavo pula do barco do Dunga
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