Para a formação da seleção chegou-se a se convocar mais de 40 jogadores. Resultado, chegamos a Copa sem uma equipe definida. Ou seja, um bando de jogadores perdidos em campo.
De certa forma, isso vem ocorrendo com o Palmeiras atual, na qual foram contratados 33 novos jogadores. Com esse amontoado de gente, o ex-técnico bicampeão pelo Cruzeiro, Marcelo Oliveira, não chegou a lugar algum e seu substituto, o experiente Cuca, já amarga duas derrotas seguidas. O diretor de futebol Alexandre Mattos já admite novas contratações, pedindo que Cuca sugira os nomes e posições.
Talvez o grande problema do Palmeiras esteja, justamente, nesse número excessivo de jogadores. O técnico chega e pouco conhece sobre os jogadores. Por isso, começa, em plena competição, a fazer seus estudos e experimentações. O time titular não é definido. Quem entra em campo fica inseguro sobre se vai continuar. De sua parte, os reservas se sentem desmotivados, pois sabem que se entrarem não estarão também garantidos no time.
Já os pratas da casa, a cada "medalhão" que chega como "salvador da pátria" sentem suas chances cada vez mais remota e apenas procuram agarrar um pedaço do barco para não serem mandados de vez embora ou emprestados para uma equipe de menor expressão.
O Palmeiras vai mal na Libertadores e no campeonato Paulista, embora lidere o grupo B, tem vários adversários em sua cola e qualquer vacilo poderá ocasionar a desclassificação para a próxima fase.
Talvez o caminho seja o da redução do elenco e a definição de vez de um time-base.
Quinta-feira, às 20h30, no Pacaembu, o Verdão enfrenta o RB Brasil e dia 6 de abril, uma quarta-feira, na casa do adversário, pela Libertadores pega o Rosário Central, segundo colocado do grupo 2, com 7 pontos, enquando o Palmeiras figura em terceiro com 4 pontos, dois a mais que o lanterna River Plate do Uruguai.
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