quinta-feira, 24 de março de 2016
Cruyff: Um gênio do carrossel holandês
O futebol já apresentou ao mundo brilhantes equipes. No passado, o Santos de Pelé e companhia; o Botafogo de Garrincha, Didi e Nilton Santos; o Flamengo de Zico; o Real Madri de Di Stéfano e Puskas e na atualidade o Barcelona do gênio Messe e companhia.
Contudo, na história do futebol, nada tão diferente e até hoje não mais repetido com a genialidade de então, do que o chamado Carrossel Holandês exibido ao mundo em plena Copa de 1974. Uma máquina de jogar futebol sob o comando de Johan Cruyff.
A Holanda de 1974 trucidou os adversários com um estilo de jogo, no qual os jogadores não guardavam posição e com isso enlouqueciam os adversários. Nosso brilhante zagueiro Luís Pereira acabou sendo expulso no confronto Brasil e Holanda, enlouquecido com o carrossel.
O nome Carrossel Holandês foi dado no Brasil pelo jornalista Apparício Pires, do Jornal dos Sports, quando no mundo também era chamado de Laranja Mecânica por causa do filme e livro famoso e das cores laranjas da equipe holandesa.
A seleção Holandesa era comandada pelo técnico Rinus Michels, e disputava uma copa depois de 32 anos de ausência, tendo como basevo o AFC Ajax, campeão mundial interclubes em 1972, e o Feyenoord, campeão mundial interclubes em 1970.
O segredo do carrossel estava em alternar os jogadores em suas posições e nesse espetáculo, o gênio chamava-se Johan Cruyff perfeito nas ações defensivas de meio-campo e de conclusão no ataque.
Na primeira fase em seu grupo, a Holanda derrotou o Uruguai por 2 a 0, empatou com a Suécia em zero a zero e goleou a Bulgária por 4 a 0.
Na segunda fase, a Laranja Mecânica goleia a Argentina por 4 a 0 e derrota a Alemanha Oriental por 2 a 0, em seguida em jogo violento, os holandeses derrotam o Brasil por 2 a 0.
Na final da copa, o Carrossel holandês perdendo por 2 a 1 bombardeia o gol alemão ocidental, bravamente defendido pelo goleiro Sepp Maier que garante o título para o seu país.
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