O novo Dunga e a nova seleção brasileira começaram bem. Nada de mirabolante, mas pelo menos, em pouco tempo de treinamento, o Brasil que enfrentou a Colômbia, vencendo por um a zero na nova Meca do futebol, os Estados Unidos, foi uma equipe mais organizada taticamente do que a desequilibrada emocionalmente e desestruturada em termos de organização do que a que envergonhou a todos no Mundial.
Não foi preciso muito. Dunga colocou no gol Jefferson que por mérito deveria ser o titular a muito tempo. Escalou Maicon na lateral no lugar do combalido Daniel Alves, que, mesmo com atuações pífias no Barcelona foi mantido insistentemente como titular. Testou no lugar do irregular Marcelo, Felipe Luís na lateral esquerda.
A novidade de Dunga foi abdicar do centroavante Cone para experimentar um ataque mais flutuante, no qual Diego Tardeli aparece como primeira opção na marcação do adversário e com maiores deslocamentos o surgimento de jogadas menos previsíveis que o eterno chuveirinho em áreas altamente congestionadas pelo adversário.
É apenas um início e na hora da decisão, o capitão Neymar conseguiu fazer a diferença, mas, é preciso que muitos outros comecem a brilhar para que não voltemos a ser o samba de uma nota só.
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