segunda-feira, 8 de setembro de 2014
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Mauricio Figueiredo
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Maicon e o sapatinho de cristal
Um dos graves problemas da seleção brasileira da Era Dunga, que se reinicia, é o primarismo de seus comandantes. Cortaram o lateral Maicon, alegando "problemas internos". Ficou a dúvida sobre o que seria isso - desde uma dor de barriga até a última versão, de que não chegou ao convento da seleção na hora determinada.
Dispensado no domingo para uma folga em Miami, Maicon foi às compras. Em vez de voltar com o grupo à meia noite, conforme ocorreu com a Cinderela, perdeu também seu sapatinho de cristal no baile e só voltou às 7 da manhã cantando à jardineira.
Falta grave? Sim. O foco deve ser a seleção. Passível de uma exclusão do grupo. Discutível. Grande parte do atual elenco levou uma sova homérica da Alemanha e estão anistiados. O próprio Dunga deu vexame em 2010 e saiu execrado.
Talvez, o ideal fosse deixar Maicon na geladeira, cedendo a posição para o reserva, que, na verdade, como muitos outros precisam ser melhor testados.
Maicon de 32 anos, certamente, não vai fazer parte da seleção em 2018. Não se trata de um jogador fora de série, como aliás todo restante do elenco, incluindo, a joia rara da coroa Neymar - que pode vir ainda a ser.
Por isso, o bom senso seria o de sequer ser convocado. Agora Dunga chama Fabinho, do Monaco, de 20 anos.
Espera-se que seja pontual Fabinho e os demais meninos aprendam a lição com o ocorrido com Maicon. Mas bem melhor é que tenham disciplina tática, melhorem de nível e nunca mais levem de 7 ou de goleada manchando o nome da seleção pentacampeã do mundo.
E, que fugir da concentração na madrugada e no dia seguinte acabar com o adversário é coisa apenas para Manoel dos Santos, um tal de Garrincha.
Quanto a Maicon e aos demais de agora, o mais que precisam fazer é olhar pro relógio e deixar o sapatinho de cristal pelo caminho. (Mauricio Figueiredo)
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