segunda-feira, 11 de abril de 2016

Seleção: Tite depende da queda de Dunga

Não é verdade que Tite recusou comandar a seleção brasileira. Simplesmente, o técnico do Corinthians não aceitou sequer discutir o assunto por considerar antiético tal conversação quando a seleção possui um técnico em atividade a comandá-la.



Tite se sentiu desconfortável e também procura não conversar sobre o assunto, dando a entender que os próprios técnicos devem ser os primeiros a adotar uma postura ética em relação ao trabalho de seus colegas o que nem sempre ocorre.

É claro que se a CBF demitir Dunga, a história passa a ser outra. Há quem diga que Tite defenderia a tese de conciliar o comando da seleção com o do próprio Corinthians, por entender que seria importante para a própria seleção ter um técnico em atividade permanente.

A tese de que o técnico da seleção precisa estar livre para ver jogos no exterior é controversa. Atualmente, todo o trabalho pode ser feito, com mais produtividade, observando os tapes de jogos ou partidas transmitidas diretamente. A ida a um estádio para ver uma determinada equipe ou atleta em atividade nem sempre é a melhor opção.

Um técnico em atividade pode colocar em prática suas ideias e se manter em avaliação constante, coisa que, por exemplo, não ocorre com Dunga.

O Brasil em sexto lugar nas eliminatórias poderia ser evitado, caso Dunga estivesse mostrando serviço no comando de alguma equipe brasileira ou mesmo no exterior.
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