Quando assumiu a presidência do Fluminense em 1975-1977, tornando-o um dos maiores dirigentes do futebol brasileiro, o juiz Francisco Horta teve a ousadia de tirar Rivellino, o garoto do Parque, do Corinthians, magoado com torcida e dirigentes, depois de 10 anos no clube, dando início a montagem da chamada "Máquina" de jogar futebol do tricolor carioca. Riva estreou contra o seu ex-clube em um sábado de carnaval, marcando no Maraca, três dos quatro gols da vitória tricolor por 4 a 1 sobre o Timão.
Horta, além de Rivelino trouxe Paulo Cesar Caju repatriado da França e tirou o zagueirão tricampeão do mundo Carlos Alberto Torres do Santos. Já contava com o goleiro do tri Félix.
Mas, a grande sacada de Horta, além das contratações foi a criação do chamado troca-troca.
Com o "troca-troca" de jogadores com os outros clubes, Horta trouxe o argentino Doval, Rodrigues Neto e Renato do Flamengo, Dirceu do Botafogo e Miguel do Vasco.
Criado de slogans como "Comprem que a torcida garante" e "Vencer ou vencer", tirado do hino do Flamengo, o Fluminense, tornou-se bicampeão carioca, com o Doval artilheiro com 20 gols.
Além de Bicampeão Carioca em 1975 e 1976, o Fluminense foi, em 1976, Campeão do Torneio de Paris e Campeão da Copa Viña Del Mar.
Jogadores da Máquina Tricolor - Goleiros Renato e Félis;
Carlos Alberto Torres, Edinho e Marco Antonio (Rodrigues Neto)
Carlos Alberto Pintinho e Rubens Galaxe; Cléber, Paulo César Caju, Dirceu, Rivellino, Búfalo Gil e Doval.
Técnicos: Paulo Emílio (1975) e Mário Travaglini (1976).
quarta-feira, 27 de abril de 2016
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Francisco Horta: o presidente do troca-troca
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