Tite na seleção é apenas piada

A notícia de que Tite irá substituir Felipão no comando da seleção brasileira depois da Copa do Mundo, por enquanto, não passa de uma grande piada.
Caso o Brasil conquiste a Copa do Mundo, como sonha Felipão ou mesmo tenha um grande desempenho na competição, haverá pressão natural pela continuação do treinador, diante do natural clima de euforia.
Se o Brasil, no entanto, fracassar no Mundial, com um desempenho pífio, a substituição do técnico será inevitável.
O grande fato, contudo, é que o futebol brasileiro e com ele a CBF não possui uma tradição de planejamento a longo prazo e, com isso, assumir cedo o comando da seleção brasileira, representa, de fato, um caminho certo para a sepultura, conforme acabou ocorrendo com Mano Menezes e outros treinadores.
O caminho natural para ser técnico da seleção brasileira é o de se manter em atividade em um grande clube e, pelo trabalho demonstrado ou pelo currículo, como ocorreu com Felipão, assumir o cargo mais próximo da Copa do Mundo. No caso, a próxima será somente em 2018.
Tite, certamente, levará em conta que dificilmente conseguirá fôlego para se manter à frente da seleção brasileira até o próximo mundial. Assumir, antecipadamente, o cargo representa apenas esquentar banco para o técnico definitivo.