Mancini, o santo milagreiro

Vágner Mancini pode até ser um grande técnico, mas, efetivamente, não é o santo milagreiro. Só no desorganizado futebol brasileiro é que o novo treinador assume o comando de uma equipe, com apenas cinco dias de contato com os atletas e vai para a batalha sem conhecer direito o nome de todos no elenco e suas características. Para isso, ele contou com o apoio do técnico demitido, Eduardo Hungaro, que voltou às suas condição de auxiliar. Mas, é evidente que isso seria muito pouco para encarar o São Paulo, na casa do adversário.
Resultado: o Fogão começou mal o Brasileiro. O trabalho de Mancini será muito árduo, pois a equipe foi desmantelada em seu aspecto ofensivo e na defesa, muitos perderam a eficiência registrada no ano passado. Com salários atrasados, os alvinegros têm no aspecto emocional, motivacional e psicológico um grande inimigo e, desse modo, Mancini deverá fazer verdadeiro milagre para colocar a casa em ordem. O principal reforço da temporada, Emerson Sheik chegou fora de forma e talvez não tenha condições de enfrentar o Internacional no domingo, no Maracanã, o que admite o próprio treinador.