domingo, 2 de março de 2014

Rádio: o drama do ouvinte


Um motorista de táxi reclama de sua rádio preferida. Ele conta que devido a um compromisso não pôde ouvir o primeiro tempo da partida entre Flamengo e Nova Iguaçu. Quando foi liberado, rapidamente, entrou no táxi e começou a circular, ouvindo o início do segundo tempo da partida. Veio a informação que o Flamengo ganhava por 1 a 0. Então curioso começou a esperar que dissessem o nome do autor do gol. Nas várias intervenções, não só do locutor como o dos pontas, a informação era sempre pela metade, falava-se que o Mengão ganhava de 1 a 0, sem ser dada a simples informação do autor do gol.

Por curiosidade e fidelidade evitou trocar de emissora. Ficou esperando para ver até quando esse tipo de falha - a seu ver - continuaria. Assim como ele, pelos mais diversos motivos há pessoas que só ligam o rádio depois da transmissão iniciada (saída de uma igreja, de uma reunião, do cinema, etc). Finalmente, a informação de que o gol do Flamengo foi um gol contra de um jogador do Nova Iguaçu só foi dada quando Hernane, o Brocador, marcou o segundo gol aos 10 minutos do segundo tempo.

A reclamação do leitor taxista faz sentido. O que faz a força do rádio é a rapidez, o dinamismo e a precisão nas informações. Divulgar com frequência o resultado da partida e os autores dos gols faz parte dessa precisão nas informações. Acho que Waldir Amaral e Jorge Cury não cometeriam essa falha. (Mauricio Figueiredo)
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