COM SEEDORF
NÃO TEM PAPELÃO
Ele é o maestro do time. O holandês Seedorf é realmente jogador diferenciado. E tem mais, ele contribui para que seus colegas de equipe também subam de rendimento. Passes precisos - algo raro no futebol carioca - permitem que cada jogada traga real possibilidades de perigo contra a meta do adversário. Foi numa dessas aos 33 minutos do primeiro tempo que deixou o centroavante Rafael Marques na cara do gol. O juizinho marcou pênalti, mas alguém no ponto eletrônico avisou que assim já seria covardia demais, pois o holandês estava preparado para a cobrança. O juizinho correu, pegou a bola e voltou atrás (de fato a origem da jogada teve irregularidade por parte do holandês-carioca que voltava do impedimento). Mas, já no finalzinho do primeiro tempo, Seedorf deu um gol de presente para o zagueiro Dória abrir o marcador para o Fogão.
Mas, no segundo tempo veio a reação do Madura que empatou, logo no início,
com gol de Jean (aquele mesmo que jogou no Fla e no Vasco). Mas aos 22 (ele, sempre ele), aproveitando um rebote, com toda a calma do mundo - dando uma lição para muitos jogadores - coloca com categoria a bola no fundo da rede adversária. Era o quinto gol do holandês no campeonato.
O Madureira, heroicamente, jogando como muitos times chamados grandes não jogam, continuou procurando o gol do empate. Mas, com o Fogão não tem papelão. O juiz entrou para a história expulsando Seedorf por cêra na hora de ser substituído.
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