sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Olimpíadas: o ouro faz muita diferença



                                                                           Gabriellle Douglas mostra a força do ouro



Nas Olimpíadas a conquista do ouro tem um grande peso em termos de classificação. Na sexta-feira, 3, o Brasil amarga a 18ª colocação na competição. Mas há o seguinte detalhe: a 13ª colocada, Holanda, possui um total de seis medalhas, das quais 2 de ouro, 1 de prata e 3 de bronze, enquanto os brasileiros estão com 4 medalhas, sendo 1 de ouro, 1 de prata e 2 de bronze.

 Se ganharmos mais duas medalhas de ouro e o Japão, que está em 12º (2 de ouro, 6 de prata e 11 de bronze); a África do Sul empatada com o Cazaquistão (ambos com 3 medalhas de ouro e nada mais) daremos um salto para o décimo lugar isolado.

O que conta em termos de colocação é o ouro. A Grã Bretanha, por exemplo, ocupa a quinta colocação porque tem 5 ouros, 6 pratas e 4 bronze, com 15 medalhas. Já a Alemanha vem em sexto porque parou em 4 ouros (mesmo número da Itália – em sétimo). O quarto lugar da França é garantido pelas 6 medalhas de ouro obtidas, mas perde para a Coreia do Sul que com 7 medalhas de ouro fica no terceiro lugar.

Como ocorre no mundo real (economia e outras áreas), a China ocupa o primeiro lugar com 18 ouros, mesmo número dos Estados Unidos, mas vence no critério de desempate por ter obtido 11 pratas contra 9 dos norte-americanos.

Nesse aspecto, os Estados Unidos com 10 medalhas de bronze soma 37 medalhas, pois os chineses só possuem 5 de bronze.

Mas, nas Olimpíadas é muito difícil o bronze entrar no desempate. Esse quadro só mudaria se houvesse empate em ouro e em prata.

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