A seleção brasileira de Mano Menezes cometeu em sua estreia contra o
Egito, na quinta-feira, 27, nas Olimpíadas de Londres, o velho erro de muitas
equipes brasileiras: quando acham que construíram o placar, desistem do jogo e
começam a querer dar toque de efeitos na bola, esquecendo que estão em uma
competição, na qual marcar o máximo de gols é altamente produtivo.
Foi assim, ontem, em Cardiff quando no primeiro tempo, os brasileiros
marcaram três gols (Rafael, aos 15 minutos; Leandro Damião, aos 25; e Neymar,
aos 29. Quando todos esperavam uma goleada no segundo tempo da partida, a
seleção retorna de "salto alto" sendo surpreendida pela frágil equipe
do Egito. Com garra, os adversários marcaram logo aos 6 minutos e depois
voltaram a assinalar aos 30 minutos da partida, deixando a equipe brasileira
totalmente transtornada.
Em um grupo fraco, no qual enfrenta a Bielorrússia, no domingo, a
seleção de Mano Menezes demonstra não ter absorvido as recentes lições como a
da pífia participação na Copa América, na qual foi suplantada por adversários
considerados mais frágeis, mas que tinham a grande vantagem de levarem o
futebol a sério.
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