sábado, 22 de agosto de 2015
Vasco - Sonhar mais um sonho impossível
Na lanterna do campeonato Brasileiro da série A, com 13 pontos, contra os 17 do Goiás, primeira equipe da zona de rebaixamento, o Vasco da Gama encontra-se em situação desesperadora e para alguns sua queda para a segunda divisão será inevitável. Contudo, acalentado pela vitória contra o arqui-rival Flamengo, por 1 a 0, na primeira partida da Copa do Brasil, na estreia do técnico Jorginho, os cruz-maltinos mais do que nunca passaram a acreditar em um milagre, passando a sonhar um sonho impossível para muitos, mas capaz de ser realizado se os ventos soprarem favoravelmente em direção a São Januário.
Os cinco próximos jogos do Vasco serão decisivos e são os seguintes:
Neste sábado - Goiás x Vasco - 18h30 - Serra Dourada
Sábado - 29 de agosto - Vasco x Figueirense - 18h30 - Maracanã
Quarta - 2 de setembro - Internacional x Vasco - 19h30 - Beira-Rio
Sábado - 5 de setembro - Vasco x Atlético Mineiro - 19h30 - São Januário ou Maracanã
Quinta - 10 de setembro - Ponte Preta x Vasco - 19h30 - Moisés Lucarelli
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Poema de Fernando Pessoa-Sonho Impossivel
"Eu tenho uma espécie de dever,
de dever de sonhar,de dever de sonhar
de sonhar sempre,
pois sendo mais do que
uma espectadora de mim mesma,
eu tenho que ter o melhor espectáculo que posso.
E assim me construo a ouro e sedas,
em salas supostas, invento palco, cenário,
para viver o meu sonho
entre luzes brandas
e músicas invisíveis.
Sonho Impossível
Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite provável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se este chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão".
Fernando Pessoa
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