É certo que o futebol brasileiro tem perdido muitos jogadores para o exterior, mas isso não justifica o retumbante fracasso de nossas equipes na Libertadores e o baixo desempenho nos campeonatos regionais e no Brasileirão.
Apesar dos salários altos, os técnicos brasileiros são adeptos da mesmice em termos táticos, fazendo da retranca, com excesso de volantes, a tentativa de se agarrar no cargo até que a demissão ocorra. Nenhuma inovação em termos táticos ou ousadia na escalação.
Por isso é válida a experiência do Palmeiras ao contratar o técnico argentino Ricardo Gareca, 56 anos, como forma de oxigenar a equipe, trazendo novas ideias e conceitos de jogo. Se conseguir implantar o toque de bola argentino, fazendo com que a equipe deixe de rifar a bola e errar passes como é o tradicional no futebol brasileiro atual, terá feito uma grande façanha.
A contratação de Gareca, caso obtenha sucesso, também deverá equilibrar o inflacionado mercado salarial dos técnicos brasileiros, considerados tops, mas cujos resultados nem sempre são os esperados. Ele assinou por R$ 200 mil mensais, o mesmo valor pago a Gilson Kleina que acabou sendo demitido pelo Verdão.
Gareca vai assistir a partida desta quinta entre o Palmeiras e o Figueirense, em Araraquara, na Fonte Luminosa, às 19h30, devendo estrear no domingo, na partida do Verdão contra a Chapecoense, às 18h30, na Arena Condá.
O Verdão agora é na base do "toco e me vou".
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