domingo, 17 de maio de 2015

Racismo financiado



A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) enviou para Portugal atletas jovens para realização de treinamento. Entre eles, Ângelo Assumpção, pelo crime de ser negro, vem sendo hostilizado por três outros integrantes da equipe, inclusive com a divulgação de video de conteúdo racista na internet.

Frei Davi dos Santos, da Educafro, que promove pré-vestibulares para negros e carentes, diz que a entidade vai processar os jovens racistas, solicitando o pagamento de 50 bolsas de estudos para carentes.

A presidente da Confederação, Luciene Resende, diz que vai apurar o caso.

O presidente da Comissão Nacional de Escravidão Negra do Conselho Federal da OAB, Humberto Adami, propõe educar os agressores sobre a história da África e dos negros no Brasil.

Todas essas medidas paliativas. Para jovens de classe média é confortável o "papai e mamãe" colocar a mão no bolso e pagar financeiramente pelas lambanças cometidas.

Da mesma forma, educação com base na História dos Negros é algo sem sentido.

Ninguém é obrigado a gostar de negros, de índios, de brancos, de portugueses, de paraguaios, de judeus, de homossexuais, de ciganos...

O que se espera de um Estado Democrático é punição rigorosa quando esse sentimento particular de cada um é expresso publicamente.

Se eu não gosto de negro, não vou a um ensaio de escola de samba ou a um show de pagode, etc...

A exclusão dos atletas racistas era o mínimo a ser feito.

O Brasil deveria abrir mão de possíveis medalhistas desse nível. Em respeito, entre outros, a memória de Ademar Ferreira da Silva
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