segunda-feira, 16 de julho de 2018

Copa do Mundo

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LÁ VEM O BRASIL

ROLANDO A LADEIRA



Cinco vezes campeão do mundo, o Brasil apesar de ser respeitado pelo seu futebol parece estar no momento rolando uma ladeira e se medidas não forem tomadas, certamente, acabará sendo um mero figurante em Copas.

Como um dos maiores exportadores de atletas para todo mundo, muitos dos quais vão para o exterior ainda criança, o país vem aos poucos perdendo sua identidade futebolística e em termos de seleção a conjuntura social e política contribui para que o próprio povo viva um clima de desilusão com "a pátria em chuteira".

Apesar de bem intencionado, o técnico Tite (que não sabe se cai fora ou se compra um frango) errou ao estimular o "endeusamento" da estrela Neymar, que por sua imaturidade, inclusive futebolística, fez com que a seleção criasse em torno dele uma dependência desnecessária. Nesta Copa, Neymar abusou do individualismo infrutífero com as grotescas cenas de rolamento pelo gramado.

Tite também se equivocou com o tal rodízio de capitão, tirando a identidade do posto e impedindo que surgisse realmente um comandante dentro do campo, capaz de segurar o ímpeto da equipe em certos momentos ou de colocar ordem na casa quando necessário.

Preocupada com modelo do cabelo, com tatuagens e outros penduricalhos, a seleção passou para o torcedor a ideia de uma equipe sem foco, nadando em um mar de vaidade e individualismo.

O técnico superestimou a importância de convocar atletas que atuam no estrangeiro, em detrimento dos que vestem com bravura as camisas das equipes nacionais e mais identificado com o modo de jogar bola do brasileiro, algo que nos fez tanta falta no mundial.

A Copa da Rússia mostrou que a história do Davi vencendo Golias continua válida. O Brasil como outras seleções acharam que camisa ganhava jogo. Levamos uma pedrada na cabeça e rolamos por terra. Resta saber se teremos humildade, planejamento e competência para levantar a poeira e dar a volta por cima. (Mauricio Figueiredo, editor do Ardbola)

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terça-feira, 26 de junho de 2018

SEGUNDO GOL, UM PERIGO

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No futebol, e quem atesta isso são muitos especialistas, técnicos e jogadores, o resultado de 2 a 0 é um dos mais perigosos. Se a partida está em andamento, mesmo no segundo tempo, caso o adversário diminua o placar para 2 a 1, a tendência é de que adote a tendência de perdido por 2 perdido por 10. É claro que nem sempre isso pode dar resultado e acabe sendo surpreendido por um 7 a 1 (acontece até em Copa).

De qualquer forma é melhor estar ganhando por 2 a 0 do que perdendo.

Nesta quarta-feira, o Brasil enfrenta a Sérvia com a vantagem do empate, o que o levará para a próxima fase do Mundial da Rússia. Contudo, é bom não contar com isso, pois caso seja surpreendido por um gol do adversário, certamente encontrará uma rígida retranca e os jogos iniciais mostram que encontramos muita dificuldade com isso.

Uma derrota significará a volta para casa. Ou melhor, dos jogadores apenas três gatos pingados: Cássio, Fagner e Geromel, o restante da turma há muito que integra nossa Legião Estrangeira.

(Mauricio Figueiredo - Ardbola)
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quinta-feira, 21 de junho de 2018

Costa Rica e Neymar bola presa

Neymar Júnior é tido como a estrela da companhia. O próprio técnico Tite estimula essa condição, colocando-o como o gênio fora de série. Em matéria de Copa do Mundo, no entanto, até o momento, não disse ao que veio, como ocorre com outro gênio do país vizinho chamado Messi.
É claro que tanto Messi como Neymar ainda podem dar a volta por cima.
Na estreia do Brasil, Neymar cometeu o grave erro da falta de objetividade. Prendeu a bola desnecessariamente em vários lances não dando sequência à jogada. Agora para a partida decisiva contra a Costa Rica, na sexta-feira, recebe o estímulo do técnico Tite para continuar driblando.
O drible é realmente um recurso valioso para desmontar retrancas. Contudo, Neymar tem errado ao fazer a tentativa de receber falta praticamente no meio de campo, sem que exista qualquer perigo para o adversário, e, na maioria das vezes o juiz sequer dá cartão ao autor da falta. Resultado: uma jogada improdutiva.
O melhor para Neymar é soltar a bola mais rapidamente e deixar o recurso de receber falta mais próximo da área, quando então tanto ele como outros bons cobradores poderão ser decisivo. Tite poderia instrui-lo melhor em vez de passar a mão pela cabeça o que só tem servido para desmanchar o penteado do craque. (Mauricio Figueiredo - Ardbola - página na internet).
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segunda-feira, 18 de junho de 2018

Nilton Santos e o árbitro de vídeo

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No bicampeonato da seleção brasileira, em 6 de junho 1962, no Chile, na última rodada da primeira fase da Copa do Mundo, o Brasil enfrentou a Espanha, em Viña del Mar, em partida dramática, pois quem perdesse iria para a casa. O adversário vencia o jogo por 1 a 0, e, no segundo tempo Enrique Collar é derrubado por Nilton Santos dentro da área. O árbitro Sergio Bustamante vem correndo do meio de campo em direção ao lance. Malandramente, Nilton dá dois passos para a frente, enganando o juiz que marca uma simples falta. O Brasil consegue então virar o jogo, o que seria mais difícil com o placar de dois a zero.
Apesar dos puristas, esperteza como no jogo de poker faz parte do esporte (moral, ética e bons costumes são de outro departamento, vide a mão Santa de Maradona na Copa e diversos outros lances históricos).
Árbitro de vídeo é para quem sonha com um mundo robotizado. (Mauricio Figueiredo para a página Ardbola)
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sábado, 16 de junho de 2018

Djalma Santos aéreo

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Jogada fatal na Copa de 2018, o lançamento de lateral direto na área do adversário, mais ou menos na marca do pênalti, é uma invenção do lateral Djalma Santos, em 1958. Ele apesar de só ter entrado no fim da competição na Suécia, ocupando o lugar de Desordi, acabou sendo escalado na seleção da Copa.
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domingo, 10 de junho de 2018

BRASIL NA COPA: TREINO É JOGO

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Depois de passar pela Croácia, que participará da Copa, o Brasil neste domingo, 10 de junho, realizou seu último amistoso antes da estreia na competição, no próximo domingo, enfrentando a Suíça.
Mestre Didi disse que treino é treino e jogo é jogo. Contudo, os tempos são outros. A seleção brasileira que não desperta o mesmo glamour do passado, em virtude da própria realidade social e política do país, continua sempre sendo uma das favoritas ao título apesar do desastroso 7 a 1, em casa, no Mineirão, contra a Alemanha, engasgado na garganta de nossos torcedores.
Os 2 a 0 contra a Áustria, neste domingo, serviu tanto para os jogadores como para o técnico Tite, demonstrando que contra adversários que não nos agridem muito, o esquema de dois cabeças de área (Casemiro e Fernandinho) deve ser de todo abandonado. A seleção está praticvamente definida. Parece que a boa dúvida está na dupla de zaga. William também agarrou a oportunidade na ponta-direita. A contusão fez de Renato Augusto apenas uma boa opção de banco. Perdeu a chance de disputar diretamente a vaga.
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