quarta-feira, 27 de maio de 2015

Entenda a intervenção do Tio Sam na Fifa



Há muito tempo corria-se rumores de corrupção no mundo do futebol, com base na Fifa, tendo em vista a situação da entidade se colocar acima do bem e do mal, mandando e desmandando mundo a fora em suas ações, em especial a organização da Copa do Mundo.

A organização da Copa do Mundo no Brasil foi um desses exemplos, com a entidade ditando regras e alterando inclusive o Estatuto do Torcedor, em nome de seus interesses.
Acontece, que os Estados Unidos passaram a também participar do mundo do futebol e lá foram abertas investigações sobre corrupção no meio esportivo e nesses casos a lei norte-americana fala mais alto.

A procuradora americana Loretta Lynch foi quem pediu a colaboração das autoridades suíças, determinando a imediata prisão de sete dos principais suspeitos do esquema de corrupção, entre os quais o ex-presidente da CBF, José Maria Marins, e organizador da Copa do Mundo de 2014. Os envolvidos inclusive poderão ser extraditados da Suíça para serem julgados nos Estados Unidos.

Os principais envolvidos são cartolas da América Central e América do Norte, consideradas bases do atual presidente da Fifa, Joseph Blatter, em sua tentativa de nova reeleição. A entidade possui reservas de US$ 1,5 bilhão e lucrou mais de US$ 5 bilhões com a Copa do Mundo no Brasil em 2014, e sempre se achou acima da Justiça.
Entre os suspeitos estã Jack Warner, que por anos mandou no futebol do Caribe , sendo afastado por desvio de verbas.
Na manhã desta quarta-feira, 27 de maio, em operação de surpresa, policiais suíços prenderam sete cartolas da delegação da América Latina presentes a Zurique para as eleições da Fifa atendendo a um pedido de cooperação judicial dos Estados Unidos, acusados de corrupção e desvio de verbas em “torneio de futebol na América Latina”, em especial a Conmebol e da Concacaf e novos esquemas para as Copas do Mundo de 2018 e 2022.
Estima-se que as propinas chegaram a R$ 100 milhões de dólares.

Entre os suspeitos estão Jeff Webb, presidente da Concacaf e representantes das Ilhas Cayman, e Eugenio Figueiredo, até pouco tempo presidente da Conmebol. Este último, durante, a Copa do Brasil chegou a declarar que a polícia jamais agiria contra a Fifa.
Esqueceram de combinar com a procuradora Loretta Lynch.
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