Isso faz acender o sinal amarelo entre a turma da casa, que tem sido muito conservadora em termos de trabalho e se não abrir o olho poderá ceder espaço para o pessoal de fora, como aliás ocorreu muito no passado.
Conta-se que o Fluminense foi o primeiro clube no Brasil a utilizar um técnico estrangeiro. Com a recente implantação do futebol no país, o tricolor das Laranjeiras, clube de elite, não fez por menos, contratou o técnico Charlie Williams, ex-goleiro do Arsenal da Inglaterra e que havia treinado a seleção da Dinamarca na conquista da medalha de prata olímpica de 1908. Ele nas Laranjeiras adotou antes de Sócrates e companhia no Corinthians, uma democracia, na qual discutia esquema tático e escalação com os jogadores. Williams chegou ao Fluminense em 1911 e deu ao clube o sonhado título de campeão carioca.

O mais famoso técnico estrangeiro, no entanto, no passado, no futebol carioca foi o paraguaio Fleitas Solich que deu vários títulos ao Flamengo e chegou a ser cogitado para comandar a seleção brasileira de 1958. Solich dirigiu na Espanha a máquina de bola do Real Madrid, do argentino Di Stéfano.
No Flamengo, Manuel Agustín Fleitas Solich ganhou o segundo tricampeonato do clube, nos anos de 1953-54-55.
Outra figura marcante foi Filpo Nuñez, único técnico estrangeiro a ter dirigido uma seleção brasileira, enquanto Guardiola não chega. O argentino foi a marca registrada no comando da Academia de bola do Palmeiras. Ex-goleiro do clube, o argentino José Poy também foi galgado à posição de treinador, coisa que poderá ocorrem mais tarde com Rogério Ceni, caso queira.
Guttman, Filpo Nuñez,Darío Pereira, Daniel Passarela, Jorge Fossati são alguns outros que passaram por clubes brasileiros.
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