O fascínio de muitos em vestirem a famosa camisa amarelinha da seleção brasileira aos poucos vai se desfazendo da mesma forma com que o futebol brasileiro vem sendo desmantelado por uma economia fragilizada e enfraquecimento geral dos grandes clubes. Hoje, é comum um menino torcer por equipes como Barcelona, Real Madrid, Bayern, Paris Saint Germain entre outras do futebol internacional em detrimento dos clubes brasileiros.
Da mesma forma, atletas ainda no dente de leite já sonham em atuar em clubes do exterior, perdendo-se a identificação com o futebol nacional e sepultando aos poucos a escola brasileira de jogar bola.
Agora mesmo, a seleção de Dunga para a disputa das eliminatórias está repleta de atletas estrangeiros, em detrimento dos que jogam no país - são apenas 7 dos quais 3 goleiros -. Cada estrangeiro atuando em diferentes centros esportivos possuem estilo de jogo diferente, dificultando o conjunto da seleção aliado ao pouco espaço de tempo para treinamento.
A recusa em vestir a camisa amarelinha, por isso, tende a se tornar falto corriqueiro a não ser por parte dos que orientados por seus empresários utilizam a seleção para trampolim de venda e grandes contratos no exterior.
Por isso, não surpreender que o lateral Rafinha tenha pedido dispensa da seleção brasileira de Dunga, alegando maior identificação com a Alemanha, tanto que pretende se naturalizar e quem sabe vir a atuar pelo seu novo país.
É como no futebol de rua: é melhor ficar no time que ganha de 7.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
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Seleção Brasileira
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"Alemão" Rafinha deixa seleção na mão
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