terça-feira, 3 de maio de 2016
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Mauricio Figueiredo
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Tupi: um período que humilhou os grandes
O Audax é a grande sensação do campeonato Paulista, independente do resultado da decisão de domingo contra o Santos na Vila Belmiro.
Equipes pequenas que de repente impressionam chamando a atenção geral, às vezes acontece. O Rio já teve o Olaria, nos anos 60, encarando os grandes de igual para igual. Em uma partida contra o Botafogo, a equipe da Rua Bariri calou os alvinegros aplicando um olé na selefogo, a marca registrada pelo timaço de Gerson, Jairzinho e companhia. O time do Botafogo, simplesmente, parou em campo e aplaudiu o adversário pequeno que teve um dia de gigante.
Um caso surpreendente foi o do Tupi de Juiz de Fora. Em 1965, ficou em último lugar no campeonato de sua cidade. Mas, no ano seguinte, depois de uma reformulação, em janeiro, realizou amistoso na cidade contra o poderoso Cruzeiro, vencendo o adversário, uma seleção com Tostão, Piazza, Dirceu Lopes, Natal e Zé Carlos, por 3 a 2.
Convidado pelo Atlético para uma partida no Mineirão, com o intuito de gozar os torcedores da Raposa pela derrota em Juiz de Fora, o Galo foi surpreendido e derrotado por 2 a 1. Em seguida, desafiado pelo América Mineiro, venceu o adversário também por 2 a 1.
O Cruzeiro humilhado em Juiz de Fora quis a desforra contra o humilde Tupi. Mas, dessa vez, tudo seria diferente, com partida no Mineirão, com expectativa de goleada. Contudo, a Raposa perdeu por 2 a 1.
E, finalmente, despertando a atenção geral, o Tupi foi convidado para um jogo-treino contra a Seleção Brasileira que se preparava para o Mundial de 1966, em Caxambu, tendo Garrincha e Pelé como atrações. A equipe de Juiz de Fora, mais uma vez, não fez feio, conseguindo empatar por 2 a 2.
Quando os pequenos resolvem pensar como grande, muitas vezes as vitórias surgem.
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