terça-feira, 6 de outubro de 2015

Seleção de uma nota só?



Em suas grandes conquistas a seleção brasileira sempre esteve recheada de craques. Em 58, despontaram Pelé e Garrincha, mas existia vários outros craques como Djalma Dias, Nilton Santos, Didi, Vavá, Zagallo o que se repetiu em 62, com Amarildo entrando no lugar do rei Pelé contundido.

Em 1970, além do próprio Pelé brilharam Jairzinho, Gerson, Tostão, Rivelino, Carlos Alberto, Clodoaldo, sem falar de Paulo Cesar Caju no banco como reserva de luxo.

Em 94, a dupla Bebeto e Romário foram importantes, mas outros apareceram em horas decisivas,como o lateral branco.

Agora, repetindo o fiasco de 2014, a seleção brasileira vive a era do "samba de uma nota só", tendo em Neymar sua estrela solitária, mas nem sempre decisiva.

Com os dois primeiros jogos das eliminatórias contra o Chile e Venezuela, o técnico Dunga terá oportunidade de armar uma equipe sem ficar limitada as ações de um único jogador. Chegou a hora da tal "gente bronzeada" mostrar o seu valor.

Resta saber se terão condições para isso já nesta quarta-feira contra o Chile.
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