Em entrevista ao jornal francês L'Equipe, o senador Romário declarou que não considera nenhum dos candidatos à FIFA com credibilidade para assumir a entidade e diz que o francês Michel Platini "ajudou a contaminar o sistema", colaborando "muitos anos com a máfia da FIFA".
"Platini colaborou muitos anos com esta máfia da FIFA. Não digo que esteja corrompido, mas também ajudou a 'contaminar' o sistema. Se for eleito, pode manter as coisas como estão e a FIFA continuar a ser a mesma m...", disse.
Além de Platini, são candidatos às eleições de 26 de fevereiro, o príncipe jordano Ali bin Hussein, o ex-futebolista Zico e o presidente da Federação Liberiana de futebol, Musa Bility.
O prazo para entrega de candidaturas à presidência do organismo termina a 26 de outubro.
No início de junho, poucos dias depois de ter 'rebentado' o escândalo de corrupção na FIFA, Romário tinha pedido ao Senado brasileiro uma investigação parlamentar sobre os negócios do futebol no Brasil, nomeadamente atendendo à implicação no processo de José Maria Marín, antigo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Com relação à CPI do Futebol, no Senado, Romário informou que a investigação deveria abarcar não só o Campeonato Brasileiro mas também Taça das Confederações de 2013 e o Mundial de 2014, que tiveram por palco o Brasil.
O suíço Joseph Blatter, presidente demissionário da FIFA, e o francês Michel Platini, presidente da UEFA e candidato à presidência da FIFA, foram suspensos por 90 dias pelo comitê de ética do organismo, que puniu também o também candidato Chung Mong-Joon, por seis anos.
Também foi suspenso por 90 dias o secretário-geral da FIFA, Jerôme Valcke.
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