segunda-feira, 30 de junho de 2014

FIFA é mais rigorosa com mordida que apologia ao nazismo

Jornal da comunidade judaica critica pena maior para uruguaio em relação a atleta croata


O jornal Aleph, da comunidade judaica, destaca em sua última edição digital, o fato de a Fifa ter sido mais rigorosa na punição do atacante uruguaio Luís Suárez, acusado de morder adversário italiano durante partida da Copa do Mundo, do que a do atleta da Croácia, Simunic eliminado do Mundial, por ter feito apologia ao nazismo.
Eis a crítica feita pelo Aleph:
Zagueiro e terceiro jogador com mais partidas pela Croácia, Simunic não jogou o Mundial no Brasil por ter feito apologia ao nazismo. Após o jogo da classificação para a Copa do Mundo, na vitória sobre a Islândia, ele pegou um microfone no estádio em Zagreb e entoou um canto de um movimento pró-nazismo. Pegou dez jogos de suspensão, foi multado em 35 mil euros e ficou proibido de frequentar estádios por dez jogos.
No  dia 26 de junho, o Comitê Disciplinar da FIFA anunciou punição ao uruguaio Luís Suárez pela mordida no zagueiro italiano Giorgio Chiellini. Ele recebeu a mais pesada punição por um ato violento cometido em campo ocorrida dentro da disputa de uma Copa do Mundo: foi suspenso por nove partidas oficiais da seleção uruguaia e por quatro meses de qualquer atividade relacionada ao futebol, inclusive não poderá frequentar estádios e nem mesmo treinar em seu clube, o Liverpool, da Inglaterra. Além disto, teve sua credencial cassada, está proibido de ficar na concentração, subir no ônibus e dividir áreas exclusivas com seus companheiros de seleção. Suárez ainda foi multado em 82,3 mil euros.
Conclusão: pelos critérios da FIFA, é mais grave morder um adversário, uma agressão sem dúvida antidesportiva, porém individual, do que incitar o nazismo... www.agenciareporterdigital.com.br
   

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