PAULINHO, UM JOGADOR DECISIVO
O grande
problema da seleção brasileira é o seu sistema defensivo. Continuamos cometendo
falhas comprometedoras. Contra o Uruguai um pênalti defendido por Júlio César
poderia por terra o sonho de irmos à final da Copa das Confederações ou quando
muito levarmos a partida para os pênaltis. Fomos salvos depois dos 40 minutos
do segundo tempo com um gol decisivo do meio campo Paulinho, mais um brasileiro
que deixa o país para ir jogar no exterior. Ou seja, construímos estádios
maravilhosos, com denúncias de superfaturamento e sem que tenhamos uma
infraestrutura futebolística que permita a nossos grandes clubes reterem seus
principais craques.
Se no meio
campo, Paulinho parece ter consolidado o posto de titular, o mesmo não se pode
dizer de Luiz Gustavo. Apesar de não comprometer, trata-ser de um jogador
apenas eficiente no aspecto da marcação, mas limitado na ida ao ataque e às
vezes na qualidade do passe, como a maioria dos volantes de nosso futebol, na
qual na terra de cegos, Paulinho é o rei.
Se é para
contar com um cão de guarda na equipe, a convocação do corinthiano Ralf,
companheiro tradicional de Paulinho, seria mais adequada, devido ao maior
entendimento entre os dois. Tal fato chamou a atenção, pois em suas primeiras
partidas Paulinho se mostrou discreto em seus avanços pela falta de
entrosamento com o companheiro de meio campo.
Quando
começou a se soltar, Paulinho mostrou ser um jogador decisivo na atual seleção
brasileira.
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