quinta-feira, 26 de julho de 2012

Correria em excesso mata jogadores de meio-campo

Ensina eles, Seedorf, Juninho, Deco e Felipe 


A reclamação de que faltam jogadores de meio-campo no futebol brasileiro que saibam armar as jogadas para suas equipes tem sido decorrência da excessiva correria que se transformou os jogos das equipes de juniores e das bases dos clubes.
 
Com a evolução da Educação Física, o futebol passou a ser jogado em um ritmo de maior rapidez e com os técnicos das divisões de base, com o intuito de garantirem seus cargos, privilegiando os jogadores de maior poder de destruição, tolhendo os de melhor toque de bola e criatividade.
 
Muitas das equipes brasileiras (o que pode ser verificado no Campeonato Brasileiro) utilizam como principal estratégia o chamado contra ataque, armando-se em ferrolho na defesa e explorando os erros do adversário, o que é comum nos constantes erros de passe.
Por isso, no futebol mundial, equipes como o Barcelona e a Seleção espanhola acabam se destacando, pois privilegiam o domínio da bola, o passe certo e a posse de bola, em detrimento da correria desenfreada e pouco produtiva. 
 
No Campeonato Brasileiro, justamente as equipes que possuem no elenco jogadores pensantes de meio campo, como o caso de Deco no Fluminense; Juninho e Felipe no Vasco; e agora chegando Seedorf, no Botafogo acabam levando vantagem sobre as demais. São jogadores que ditam o ritmo da partida, sabendo mesclar a correria necessária (nos contra ataques) com a posse de bola e boa armação de jogadas, surpreendendo a defesa adversária.
Não é por acaso que o líder do campeonato, até o momento, o Atlético Mineiro, tem no seu elenco um gaúcho, que quando quer sabe fazer isso.
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