terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Platini quer juiz de olho aberto atrás do gol

Platini diz que árbitro atrás do gol é mais barato e o suficiente

Um assunto polêmico que divide opiniões em  todo o mundo: a tecnologia deve ser implantada no futebol, conforme ocorre em outros esportes?
O ex-craque francês Michel Platini, atual presidente da Uefa, declarou-se contrário à utilização da tecnologia para verificar se a bola entrou ou não no gol, em lances polêmicos. A Fifa pretende utilizar o mecanismo no Mundial de Clubes do Japão.
Michel Platini afirmou, em conferência de imprensa realizada em Kuala Lumpur, na Malásia, que os árbitros colocados atrás da baliza são uma forma mais econômica de determinar se a bola passou ou não a linha de gol. Platini advertiu sobre os perigos de uma "invasão" da tecnologia no jogo de futebol.
Segundo o presidente da Uefa,  introduzir a tecnologia na linha de gol custaria à entidade 50 milhões de euros em cinco anos, o que na sua opinião não faz sentido "apenas por um ou dois gols polêmicos por ano. Se o árbitro atrás da baliza está a um metro da linha e usa óculos de qualidade, ele pode ver se a bola entrou ou não", assinalou.
Platini tem mantido uma posição de intransigência relativamente à introdução da tecnologia no futebol, afirmando que se for permitida a sua entrada, a tecnologia tomará conta do jogo, descaracterizando o esporte.
O Mundial de Clubes  em Tóquio (6 a 16 de dezembro) servirá de laboratório para a nova tecnologia, com o uso de um sistema de câmaras de vídeo, enquanto para os gols polêmicos será utilizado um campo magnético para verificar se a bola passa a linha de gol. A operação vai custar  um milhão de euros para os oito jogos.

Foto: Bazuki Muhammad/Reuters

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