Samuel Eto’o, 34 anos, da Sampdoria, pediu na terça-feira, dia 10 de março, que sejam tomadas medidas mais energéticas contra o racismo no futebol ao receber, no Palácio de Kesington, em Londres, a medalha europeia da tolerância atribuída pelo Conselho Europeu de Tolerância e Reconciliação.
“Temos de aplicar leis mais estritas para lutar contra estes abusos”, disse o jogador camaronês, lembrando o recente episódio em que adeptos do Chelsea impediram a entrada de um homem negro no metro parisiense.
No seu discurso,Eto'o garantiu que a Rússia não é um"país racista e assegurou que a sua experiência naquele país “foi a mais bonita da carreira”. "Saí de lá com a melhor das impressões”, garantiu em declarações à BBC.
Eto’o já foi alvo de vários episódios racistas. Em 2006, quando jogava no Barcelona, o jogador abandonou o gramado depois de um grupo de torcedores ter emitido o som de um macaco sempre que tocava na bola.
Depois, quando jogava pelo Inter de Milão, o árbitro interrompeu uma partida frente ao Cagliari após cânticos racistas terem sido entoados pelos torcedores.
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