sábado, 16 de novembro de 2013

Brasil refém de Neymar

Na montagem da seleção brasileira para a Copa de 2014, o técnico Felipe Scolari tem tido oportunidade de verificar a movimentação da equipe sem possíveis titulares em vários setores. A contusão e o fato de estar em uma equipe secundária do futebol inglês permitiu que Julio Cesar abrisse vagas para testes com o reserva Jefferson e em menor grau com Diego Cavalieri e agora Victor do Atlético.

Nas laterais, Maicon retornou sendo opção para reserva de Daniel Alves e Maxwell na de Marcelo. Na zaga muitas observações estão sendo efetuadas, inclusive, com a ausência do titular Thiago Silva, quando sofreu contusão. Foram observados Dedé e Rever, entre outros. Talvez em um grau menor do que o esperado. Em 94, por exemplo, a vaga titular do Brasil foi totalmente substituída na véspera da competição, nos Estados Unidos, na qual conquistamos o tetra, por motivo de contusão dos então titulares. Esses imprevistos devem ser observados pelo técnico, pois apesar de desagradáveis às vezes acontecem.



No meio campo há uma salada de observações, deixando em dúvida quem realmente acabará preenchendo as vagas. A contusão de Fred, outro tido como titular, deu margem a possibilidade de uma melhor avaliação de Jô, mas parece que o técnico ainda não encontrou uma opção ideal, pois queria aproveitar Diego Costa que acabou optando pela seleção espanhola. Diante disso, para surpresa geral Felipão repatriou Robinho e deixou em aberto também a possibilidade de abrir vaga para Kaká. Da velha guarda, Ronaldinho Gaúcho acabou prejudicado, pois sofreu contusão, estando em recuperação.

Hulk também vem cedendo lugar para outras experiências que não chegaram a dar certo, sendo uma das maiores decepções o baixo rendimento de Lucas.

Contudo, o x da questão é o craque Neymar - estrela máxima da companhia. Não se trata de discutir o fato de o atleta do Barcelona ter sua vaga inquestionável. O que ocorre é a falta de maiores testes sobre uma hipótese de uma contusão que possa afastar o craque. Isso ocorreu em 1962, quando Pelé ficou de fora do mundial de 1962. É preciso que o Brasil tenham opção de saber atuar sem a presença de Neymar, como tem feito agora com a ausência de Fred. É um teste importante para a própria seleção, mas como o que pesa são os contratos feitos pela CBF, na qual até os adversários do Brasil são escolhidos por uma empresa terceirizada, como a partida deste sábado contra a fraca Honduras, nas qual caberia, como em outras partidas, um descanso para Neymar.
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