No dia 25 de janeiro, Robson de Souza, o Robinho, completou 32 anos. Quando despontou no Santos era tido como um promissor atacante que seguiria a trajetória do clube da Vila Belmiro em revelar grandes craques para o mundo, do qual o maior e rei absoluto é um tal de Pelé.
Magrinho e insinuante, Robinho partia para cima dos adversários com humilhantes e maravilhosas pedaladas, tornando-se impossível de ser marcado. Oriundo do futsal, Robinho e seu fiel escudeiro Diego, no meio campo, levou o Santos, depois de 18 anos de jejum, a conquista de um campeonato brasileiro.
Em 2005, no auge da carreira, o menino de São Vicente foi para o Real Madrid. Sua fama no Santos é tão grande que dá nome a um dos campos do CT Meninos da Vila e por isso, agora, com sua ida para o Atlético Mineiro, muitos torcedores do Peixe ficaram frustrados e outros até traídos.
No Real Madrid, Robinho alternou boas e más campanhas, inclusive amargando um período no banco. Brigado com o técnico foi parar no Manchester City. Mais uma vez teve altas e baixas a ponto de em 2010 ter sido emprestado pelo clube inglês para o Santos, possibilitando a conquista do campeonato Paulista e da Copa Brasil.
Na volta à Inglaterra, sem espaço, foi vendido ao Milan, em 2010, assinando por quatro temporadas, demonstrando ainda o seu prestígio. Mas, no clube italiano, mas uma vez, mostrou irregularidade, a ponto de figurar no banco. O desfecho foi um novo empréstimo ao Santos em agosto de 2014. Em 1º de outubro, pela Copa do Brasil, marcou seu centésimo gol com a camisa do Santos contra o Botafogo. Em 2015, contra a Portuguesa, tornou-se o segundo maior artilheiro do clube depois da Era-Pelé, além de mais uma vez conquistar o título de campeão paulista.
Em julho de 2015, Robinho preferiu não renovar com o Santos e foi parar na China. Agora, está de volta ao futebol brasileiro, trocando o Peixe pelo Galo.
Agora resta saber se Robinho ainda terá espaço no futebol brasileiro, o que de certa maneira, nos últimos tempos não tem sido nenhuma façanha para muitos.
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