Houve época que o Brasil não era muito respeitado em termos de goleiros. Ao contrário de nossos jogadores de outras posições cobiçados pelos estrangeiros, os goleiros passavam ao largo. A principal crítica era a de que os goleiros brasileiros não sabiam sair do gol e nos escanteios ficavam como baratas tontas nos cruzamentos para a área.
Exceção à regra foi Gylmar dos Santos Neves apontado como um dos melhores na posição, em todos os tempos. Nascido em 22 de agosto de 1930, em Santos, tendo morrido em 25 de agosto de 2013 em São Paulo, são Gilmar (na época a imprensa usava mesmo o i no lugar do seu y), o primeiro a receber esse apelido foi bi-campeão mundial pela Seleção Brasileira, como titular em 1958 na Suécia, bisando o feito em 1962 no Chile.
Seus dois grandes times foram o Corinthians na década de 50 e o Santos de Pelé e companhia nos anos 60. Na Copa da Suécia chamou a atenção por ter usado a camisa 3 quando o hábito mantido até hoje é o do goleiro jogar com a camisa número 1.
Tem o mérito de ter ganho todos os títulos importantes do futebol na época, entre os quais o de campeão do mundo. Ele também é famoso por ter sido o goleiro que tomou o primeiro gol de Pelé, quando o menino começava no Santos e Gilmar defendia o Corinthians.
É um figurinha carimbada porque entre outras façanhas foi apontado como o modelo do russo Lev Yashin, considerado o maior goleiro de todos os tempos.
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