quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Folha seca: mestre Didi

A história é que até então bater falta era questão de força. Armava-se uma barreira e o jogador com o chute mais potente corria para a bola e com um chutão violento tentava ultrapassar a barreira, na qual muitos simplesmente abriam para não ser nocauteado e a defesa ficava por conta do goleiro. Didi também batia falta assim. Todos no mundo batiam falta assim. Não havia outro método. Um belo dia Didi machucou a perna. Foi se recuperando aos poucos, mas ainda sentia uma ligeira fisgada e por isso, não arriscava bater com força na bola. Como era peça decisiva em sua equipe acabava sendo escalado. Em uma determinada partida, com o marcador em branco ocorre uma falta próxima da entrada da área. Todos esperam por Didi. Os torcedores e os próprios colegas de equipe. A barreira é armada. Goleiro e defensores esperam por uma bomba. Sutilmente Didi para surpresa de todos dá um sutil toque de efeito na bola. Ela sobe como um balão junino (no tempo em que havia balões juninos) parecendo que iria para fora. Mas, próxima do gol descai e vai morrer lentamente no gol adversário. Didi simplesmente inventou a Folha Seca. Uma maneira diferente de se cobrar falta. Hoje, é comum - em todo o mundo - que se cobrem falta no estilo inventado por Didi. Por isso, era chamado Mestre Didi. Valdir Pereira, craque do Botafogo e da seleção brasileira bicampeã do mundo de 1958-1962. Ídolo, como técnico, no Peru, onde montou uma seleção histórica. Autor da frase: "Quem corre é a bola" e "Treino é treino. Jogo é jogo". " Deveria ser matéria obrigatória em nossas salas de aula. "Teste é teste. Prova é prova" MAURICIO FIGUEIREDO www.apagadordigital.blogspot.com.br
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