domingo, 6 de janeiro de 2013

Indivíduo competente: 11 é a camisa dele

Rivellino: o maior do mundo
segundo um tal de Maradona

Não há como deixar Roberto Rivellino de fora da Seleção Brasileira Eterna escalada pela equipe do ARD-Bola. Jogador de meio-campo, em nosso time foi colocado na ponta-esquerda, conforme atuou na Seleção de 70. "Indivíduo competente: 11 é a camisa dele", conforme a descrição de Valdir Amaral.
Trata-se simplesmente de um jogador que ostentou vários títulos em sua carreira, sendo considerado o maior jogador da história do Corinthians,   13º Maior jogador Brasileiro do Século XX pela IFFHS: 1999;   32º Maior jogador sulamericano do século : 1999;   100 Maiores Craques do Século - World Soccer (Leitores): 1999;  Premio Golden Foot Award (Lenda do Futebol): 2006;  49 Maiores jogadores de todos os tempos - World Soccer (Júrados): 2010.
 E não bastasse isso um reconhecimento isento, pelo fato de partir de um atleta ídolo de um país rival e classificado entre os melhores do mundo: para Diego Maradona, Rivellino foi o maior jogador que já viu atuar.
A carreira de Rivellino foi desenvolvida na década de 1960, com atuações marcantes pelo Corinthians e pela Máquina Tricolor do Fluminense, montada pelo presidente Francisco Horta. Foi titular da seleção brasileira tricampeã mundial na Copa de 70, no México, tendo começado a carreira nas categorias de base do Corinthians, jogando no time profissional de 1965 a 1974, quando se transferiu para o Fluminense, onde jogou até 1978.
Considerado fora de série pela habilidade com a perna esquerda (foi inventor do drible elástico), era dono de passes longos e precisos, além de exímio cobrador de faltas, apelidado de a patada atômica. De temperamento agitado, Riva, no entanto, tinha um grande temor: não gostava de bater pênaltis, esquivando-se sempre desse tipo de cobrança.
Um detalhe de sua trajetória futebolística foi o fato de ter sido rejeitado durante uma "peneira" pelo Palmeiras. Por isso, para muitos seu futebol crescia quando enfrentava o arquiriva. O "Reizinho" marcou 141 gols pelo Corinthians.
Foi um dos jogadores mais importantes na seleção que obteve o tricampeonato na Copa do Mundo de 1970, no México.
Rivellino foi relegado pelo Corinthians, pelo fato de o time paulista amargar vários anos sem a conquista de um título. Foi recebido de braços abertos pelo Fluminense, onde fez carreira brilhante. Estreou no tricolor das Laranjeiras em 8 de fevereiro de 1975, num amistoso, contra o próprio Corinthians, no Maracanã, em pleno sábado de Carnaval. O Flu venceu de 4 a 1 e ele marcou três gols, deixando nos torcedores e dirigentes corinthianos um gosto amargo de quem cometeu um grande erro.
A "Máquina Tricolor" conquistou o bicampeonato estadual (75/76) e foi por duas vezes semifinalista do campeonato brasileiro, tendo em 1975, perdido para o Internacional, e em 1976  para o Corinthians, no jogo em que a torcida do Timão invadiu o Maracanã.
Em 1978 se transferiu para o Al Hilal, da Arábia Saudita, onde foi campeão da Copa do Rei e campeão nacional. Devido a brigas com os dirigentes árabes, Riva encerrou a carreira em 1981, com apenas 35 anos de idade.

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