Da mesma forma, atletas ainda no dente de leite já sonham em atuar em clubes do exterior, perdendo-se a identificação com o futebol nacional e sepultando aos poucos a escola brasileira de jogar bola.
Agora mesmo, a seleção de Dunga para a disputa das eliminatórias está repleta de atletas estrangeiros, em detrimento dos que jogam no país - são apenas 7 dos quais 3 goleiros -. Cada estrangeiro atuando em diferentes centros esportivos possuem estilo de jogo diferente, dificultando o conjunto da seleção aliado ao pouco espaço de tempo para treinamento.
A recusa em vestir a camisa amarelinha, por isso, tende a se tornar falto corriqueiro a não ser por parte dos que orientados por seus empresários utilizam a seleção para trampolim de venda e grandes contratos no exterior.

Por isso, não surpreender que o lateral Rafinha tenha pedido dispensa da seleção brasileira de Dunga, alegando maior identificação com a Alemanha, tanto que pretende se naturalizar e quem sabe vir a atuar pelo seu novo país.
É como no futebol de rua: é melhor ficar no time que ganha de 7.
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